A relva não teria a suave sensação.
As borboletas não voavam aos ares.
As folhas não mostravam o orvalho.
E de repente a pergunta viria do ar...
De que vale toda a natureza...
Se não existisse o desejo de você...

Se não existisse você para amar...

De repente as vozes começaram a falar...
São as vozes que irradiam os caminhos...
Que fazem as sentinelas da vida o exemplo.
O que ontem de repente não tinha sentido...
Hoje pode mudar e o sorriso se acordar...
Assim as aves começaram a voar...

O orvalho respirar o calor da relva...

E o outro dia parecia se renovar e ser bonito.
As perguntas passaram a serem diferentes...
E as respostas se chegaram mais brilhantes...
Pela vontade de sentir o novo brilho da vida.
O renovado desejo que se denomina de amor.
Quando tudo não mais paira pela nova medida.

São as formas mais reais do poder de dizer...
De tecer comentários de fazer mais histórias...
Através de poesia ou cantigas de glórias...
Pra falar do amor da beleza de ser...
Seja grande o amor no mais nobre soneto,
Seja grande a poesia pelos muitos desejos.

Como esse desejo... Ele é feito pra você...